
Estudar na Europa virou tendência entre os brasileiros, saiba quais são os requisitos
25 de abril de 2018Um dos pontos centrais no desenvolvimento das sociedades contemporâneas e dos países é a educação. Em um cenário de constantes transformações, nada melhor do que buscar novas experiências no Velho Mundo, onde surgiram as primeiras universidades. Muitos brasileiros descobriram a Europa como destino de estudo de graduação ou pós e, em países como França, Holanda e Alemanha, já são mais de nove mil brasileiros que se dedicam a cursos universitários.
Mas você sabe o que precisa para fazer um intercâmbio? Os documentos necessários, o tempo de permanência e custos? Para ajudar os estudantes nessa empreitada, foi criada a Euro-Pós 2014, feira de educação superior europeia, que acontece pela segunda vez no Brasil, nos dias 29 e 30 de novembro, no Centro de Eventos São Luís, em São Paulo.
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A intenção da feira é traçar um panorama das relações do ensino superior e da pesquisa no Brasil e na Europa, além de oferecer aos estudantes brasileiros a oportunidade de encontrar pessoalmente representantes de universidades de países europeus. Promovida conjuntamente pelas instituições de fomento ao ensino superior da França (Campus France), Alemanha (DAAD – Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico) e Holanda (Nuffic – Organização Neerlandesa para a Cooperação Internacional no Ensino Superior), a feira contará com a participação de países como Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Reino Unido, Irlanda, Hungria, Suíça, Holanda, Alemanha e Itália.
“O número de estudantes que buscam estudar na Europa é cada vez maior. Todos os anos são oferecidas várias bolsas de estudos. O custo menor do que em países como Estados Unidos e Austrália, a tradição e a receptividade são alguns dos motivos que levam os estudantes a buscar o Velho Continente. Mas muitas dúvidas ainda rondam a cabeça dos estudantes. Nossa intenção é solucioná-las e mostrar as vantagens de estudar fora”, diz Silvia Bauer, coordenadora de marketing do DAAD.
Cursos
A maioria dos brasileiros que opta por cursos na Europa busca por programas de pós-graduação, que podem durar entre um e dois anos, e também pelo programa Ciência sem Fronteiras (CsF) de graduação sanduíche. Os cursos mais procurados na Holanda são Engenharia e Tecnologia, Indústria Criativa, Ciências da Saúde, Administração e Direito. Na Alemanha, a maior procura é por Engenharia e demais áreas tecnológicas, Humanas (Direito, Administração, Música, Arte, Design e Indústria Criativa), Biologia (Ciências Biomédicas e da Saúde), Computação e Tecnologias da Informação. Já na França, a busca é liderada é por cursos de Humanas, Engenharia e Tecnologia, Relações Internacionais, Agricultura e Agronomia.
Saiba como ir para a Europa
Uma das dúvidas mais frequentes é o tempo de permanência em países como França, Holanda e Alemanha. No caso da Holanda, sem visto, os brasileiros podem ficar até três meses. Para um período de estudos com duração superior a esse é necessário obter o visto de estudante, que é providenciado pela própria universidade holandesa, o que reduz a burocracia e agiliza o processo.
Na Alemanha, cidadãos brasileiros que pretendem permanecer por mais de 90 dias poderão viajar sem visto, quando o motivo for intercâmbio escolar, curso de alemão ou curso de ensino superior. “Só será preciso, após a chegada na Alemanha, requerer uma autorização de residência, emitida pelo Departamento para Estrangeiros competente da cidade onde se pretende residir”, explica Silvia.
Também na França, o estudante não precisa de visto para estadia de menos de três meses. Para ficar mais tempo é preciso solicitá-lo. “Para facilitar esse processo e os contatos com as universidades francesas, o Campus France acompanha tudo”, reforça Vincent Gleizes, diretor de marketing do Campus France.
E como fazer para ingressar nas universidades? Como é o processo? Na Holanda, os brasileiros precisam de um certificado de proficiência em inglês e diploma universitário traduzido para o inglês por meio de um processo de tradução juramentada. “Diferentes universidades e cursos podem ter diferentes requisitos, mas o processo de seleção é baseado em análise documental, levando em conta, principalmente, o desempenho acadêmico e o curriculum do candidato. Para bolsas de estudo é necessário também possuir cartas de recomendação acadêmicas e escrever uma carta de motivação”, explica Simone Perez, Education promotion da Nuffic – Organização Neerlandesa para a Cooperação Internacional no Ensino Superior.
Na Alemanha, as universidades têm bastante autonomia e os requisitos podem variar bastante. Para graduação completa, por exemplo, o estudante precisa fazer o Abitur – exame que conclui o ensino secundário na Alemanha – em um colégio alemão ou então estudar um ano em um Studienkolleg no país. Para isso, é necessário ter bons conhecimentos da língua nativa. Para pós-graduação, salvo poucas exceções, não é necessário ter conhecimento de alemão, mas é preciso ter inglês fluente, já que a maioria das pesquisas, principalmente no doutorado e pós-doc, é realizada na língua inglesa. Na graduação sanduíche pelo Ciências sem Fronteira (CsF), além dos requisitos gerais do programa, ter conhecimento de alemão nível B1 é fundamental.
Na França, para estudar é preciso comprovar o nível de Francês B2. “Depois o estudante tem que apresentar um dossiê com currículo, carta de motivação e histórico dos estudos. Ele escolhe cinco ou seis universidades francesas onde quer estudar. Uma vez que tudo isso é feito, o Campus France faz o resto. O estudante será convocado numa Aliança Francesa para uma entrevista para comprovar seu nível de francês e demostrar a sua motivação”, diz Vincent Gleizes, diretor de marketing da Campus France.
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Quanto custa estudar na Europa?
Ao estudar em outro continente, uma preocupação que todo estudante leva em conta é o custo de toda a viagem. “Muitos acham que vão gastar demais, mas a verdade é que hoje em dia os custos são menores do que ir para os Estados Unidos, Canadá e Austrália, destinos mais comuns. Basta escolher bem onde estudar”, afirma Silvia Bauer, coordenadora de marketing do DAAD. Na Holanda, todas as universidades são públicas, mas existem taxas administrativas que são repassadas aos estudantes em forma de anuidade (tuiton fees). É possível encontrar opções a partir de 6.000 euros por ano. Alunos com dupla cidadania europeia pagam uma anuidade fixa de 1.900 euros.
Na Alemanha, as instituições, que na maioria são públicas, cobram somente uma taxa de matrícula. A anuidade das universidades privadas varia muito, mas a maioria oferece descontos. Na França, um ano de estudo custa aproximadamente 10 mil euros, mas como as universidades são públicas, o governo toma a seu cargo 90% dos custos, assim o estudante francês ou estrangeiro terá que pagar 200 euros para licence e até 400 euros pelo doutorado. Existem ainda as Instituições de Ensino Superior (IES) privadas cujo custo varia de 5.000 a 12.000 euros.
É preciso também pensar em outros aspectos, como o custo de vida em um país europeu. Na Holanda, em Amsterdam especificamente, os gastos mensais são de, aproximadamente 800 euros. Já em cidades menores, paga-se, em média, 600 euros por mês. O aluguel de um apartamento estudantil está em torno de 300 a 400 euros. Os gastos mensais com alimentação podem chegar a 300 euros. Outras despesas como lazer e transporte variam entre 50 a 100 euros.
“Para ter uma ideia, um Big Mac custa 3 euros; uma refeição em restaurante estudantil fica entre 5 e 10 euros; e um ingresso de cinema chega a 7,50 euros. Vale lembrar que na Holanda a bicicleta é um dos meios de transporte mais eficientes e isso possibilita uma economia ao estudante. Também existem diversas opções de lazer gratuitas e é possível realizar atividades esportivas em clubes, associações e até na própria universidade”, explica Simone Perez, education promotion da Nuffic.
Fonte: Assessoria
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